Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo o infinito,
Porque eu desejo impossívelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
Quando se fala de Álvaro de campos o poema que me vem imediatamente á cabeça é aquele do "Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno!", ou seja, aquele que se estuda... ora... hm... no secundário. E como na altura não gostei do que li, esqueci este heterónimo do nosso Fernando. Mas não é que hoje descobri esta reliquia e gostei?! Não é lindo? Pois 'tá claro que é!
Sem comentários:
Enviar um comentário